Google lança seu próprio navegador |
Gratuito, o "Google Chrome" tem como destaques o desempenho, segurança e facilidade de uso, e visa impulsionar uma nova geração de sites e aplicativos da "Web 2.0".Ampliar imagem
O Google anunciará hoje em 100 países, incluindo o Brasil, o lançamento do Google Chrome, seu próprio navegador web (ou "browser"). Segundo a empresa, a decisão de entrar no disputado mercado de navegadores, liderado pelo Internet Explorer e cobiçado por alternativas como o Mozilla Firefox e o Safari, da Apple, é justificada: browsers atuais tem suas raízes nos primórdios da web, numa época em que mesmo os sites mais complexos não passavam de um punhado de páginas estáticas com algumas opções de formatação.
Mas para atender às necessidades da "Web 2.0", como aplicativos que rodam dentro do navegador e multimídia, bem como lidar com ameaças cada vez mais comuns como phishing e malware, era necessário "começar do zero". O objetivo final: um navegador mais leve, mais rápido, mais estável e mais seguro, com uma interface amigável que permitisse ao usuário se concentrar apenas no site que está visitando, sem distrações.
O Chrome é baseado no "engine" HTML Webkit, o componente responsável pelo processamento e exibição das páginas na tela. É o mesmo núcleo sobre o qual é construído o navegador Safari, da Apple, os navegadores Konqueror e Epiphany, no Linux e navegadores para dispositivos móveis como a versão para o iPhone do Safari e o navegador incluso nos smartphones Nokia baseados na plataforma S60. Segundo o Google, um dos motivos para adoção do Webkit como coração de seu navegador foi seu alto desempenho e baixo consumo de memória.
A isso, a empresa juntou um novo interpretador JavaScript, linguagem de programação que é a base de muitos sites e serviços Web 2.0 populares, batizado de "V8". Otimizado para os grandes e complexos scripts que dão vida a sites como o GMail, o V8 promete dar ao Chrome um ganho de desempenho significativo em relação a navegadores como o Mozilla Firefox e Microsoft Internet Explorer.
O Chrome traz uma interface simplificada, com algumas mudanças em relação aos navegadores com os quais já estamos acostumados: as abas ficam sobre a barra de endereços, em vez de embaixo dela, e cada uma tem seu próprio conjunto de botões de navegação. Elas podem ser "destacadas" da janela do navegador e movidas para uma outra janela, ou promovidas a uma janela independente com facilidade.
A barra de endereços, que o Google chama de "Omnibox", se mistura com o campo de buscas já popular no Firefox e no Internet Explorer. Digite uma palavra, ou parte dela (por exemplo: "tecnologia") e o Chrome lhe mostra sugestões de busca, os sites mais populares relacionados a esta palavra e até sites sobre o tema que você já visitou no passado, usando para isso uma busca completa no texto de todo o seu histórico de navegação.
A página inicial mostra os nove sites que você mais visita, bem como atalhos para os sites onde você mais realiza buscas (ex: Google, Wikipedia e Amazon), facilitando o acesso a informação que você usa constantemente sem que você precise se preocupar em criar (e organizar) marcadores.
Outro recurso interessante é um modo de navegação batizado de "Incognito", projetado para proteger a privacidade do usuário. Nele, o navegador não registra nenhuma informação em seu computador: histórico, cache, cookies, tudo é destruído assim que você fechar a janela. É uma boa forma de evitar expor dados pessoais em um computador compartilhado, como em uma biblioteca ou cyber-café, por exemplo.
Segurança e estabilidade foram outros fatores importantes levados em consideração durante o desenvolvimento do produto. Cada aba ou janela do navegador roda em uma "jaula" virtual, isolada das outras. Isto significa que se uma aba deixar de responder, por exemplo, apenas ela será afetada: a aba "mal-comportada" pode ser fechada, e o restante do navegador, bem como todas as outras abas e janelas abertas, continuam intactos.
Da mesma forma, uma aba não pode bisbilhotar o que está sendo feito na outra, como a digitação de um número de conta de banco ou os movimentos do mouse. E nenhuma delas pode ser usada para executar outros programas, o que impede que sites maliciosos se aproveitem de uma eventual falha do navegador para instalar algo em seu computador sem que você perceba.
Além disso, o Chrome baixa e atualiza constantemente listas de sites reconhecidos como a origem de golpes de Phishing (tentativas de convencer o usuário a entregar informações pessoais, como número e senha de sua conta no banco, RG, CPF, etc) e Malware (programas que podem prejudicar o funcionamento do computador). Se o usuário tenta acessar um destes sites, recebe um alerta e é instruído a cair fora dali o quanto antes.
O navegador do Google é um projeto Open Source. Assim como a empresa se beneficiou de código originado em projetos como o Webkit e partes do Mozilla Firefox, outros projetos poderão se beneficar de código desenvolvido para o Chrome, como o interpretador JavaScript V8. Para isto, o código-fonte e documentação do navegador estarão disponíveis livremente na internet
O Google Chrome poderá ser baixado gratuitamente (em versão Beta, ou "de testes", como é tradição em quase todos os produtos do Google) a partir da tarde desta quarta-feira (02/09) em www.google.com/chrome. Inicialmente apenas a versão para Windows estará disponível, embora o Google diga estar trabalhando também em versões para Mac OS X e Linux.
Fonte:IG por Rafael Rigues
O Google anunciará hoje em 100 países, incluindo o Brasil, o lançamento do Google Chrome, seu próprio navegador web (ou "browser"). Segundo a empresa, a decisão de entrar no disputado mercado de navegadores, liderado pelo Internet Explorer e cobiçado por alternativas como o Mozilla Firefox e o Safari, da Apple, é justificada: browsers atuais tem suas raízes nos primórdios da web, numa época em que mesmo os sites mais complexos não passavam de um punhado de páginas estáticas com algumas opções de formatação.
Mas para atender às necessidades da "Web 2.0", como aplicativos que rodam dentro do navegador e multimídia, bem como lidar com ameaças cada vez mais comuns como phishing e malware, era necessário "começar do zero". O objetivo final: um navegador mais leve, mais rápido, mais estável e mais seguro, com uma interface amigável que permitisse ao usuário se concentrar apenas no site que está visitando, sem distrações.
O Chrome é baseado no "engine" HTML Webkit, o componente responsável pelo processamento e exibição das páginas na tela. É o mesmo núcleo sobre o qual é construído o navegador Safari, da Apple, os navegadores Konqueror e Epiphany, no Linux e navegadores para dispositivos móveis como a versão para o iPhone do Safari e o navegador incluso nos smartphones Nokia baseados na plataforma S60. Segundo o Google, um dos motivos para adoção do Webkit como coração de seu navegador foi seu alto desempenho e baixo consumo de memória.
A isso, a empresa juntou um novo interpretador JavaScript, linguagem de programação que é a base de muitos sites e serviços Web 2.0 populares, batizado de "V8". Otimizado para os grandes e complexos scripts que dão vida a sites como o GMail, o V8 promete dar ao Chrome um ganho de desempenho significativo em relação a navegadores como o Mozilla Firefox e Microsoft Internet Explorer.
O Chrome traz uma interface simplificada, com algumas mudanças em relação aos navegadores com os quais já estamos acostumados: as abas ficam sobre a barra de endereços, em vez de embaixo dela, e cada uma tem seu próprio conjunto de botões de navegação. Elas podem ser "destacadas" da janela do navegador e movidas para uma outra janela, ou promovidas a uma janela independente com facilidade.
A barra de endereços, que o Google chama de "Omnibox", se mistura com o campo de buscas já popular no Firefox e no Internet Explorer. Digite uma palavra, ou parte dela (por exemplo: "tecnologia") e o Chrome lhe mostra sugestões de busca, os sites mais populares relacionados a esta palavra e até sites sobre o tema que você já visitou no passado, usando para isso uma busca completa no texto de todo o seu histórico de navegação.
A página inicial mostra os nove sites que você mais visita, bem como atalhos para os sites onde você mais realiza buscas (ex: Google, Wikipedia e Amazon), facilitando o acesso a informação que você usa constantemente sem que você precise se preocupar em criar (e organizar) marcadores.
Outro recurso interessante é um modo de navegação batizado de "Incognito", projetado para proteger a privacidade do usuário. Nele, o navegador não registra nenhuma informação em seu computador: histórico, cache, cookies, tudo é destruído assim que você fechar a janela. É uma boa forma de evitar expor dados pessoais em um computador compartilhado, como em uma biblioteca ou cyber-café, por exemplo.
Segurança e estabilidade foram outros fatores importantes levados em consideração durante o desenvolvimento do produto. Cada aba ou janela do navegador roda em uma "jaula" virtual, isolada das outras. Isto significa que se uma aba deixar de responder, por exemplo, apenas ela será afetada: a aba "mal-comportada" pode ser fechada, e o restante do navegador, bem como todas as outras abas e janelas abertas, continuam intactos.
Da mesma forma, uma aba não pode bisbilhotar o que está sendo feito na outra, como a digitação de um número de conta de banco ou os movimentos do mouse. E nenhuma delas pode ser usada para executar outros programas, o que impede que sites maliciosos se aproveitem de uma eventual falha do navegador para instalar algo em seu computador sem que você perceba.
Além disso, o Chrome baixa e atualiza constantemente listas de sites reconhecidos como a origem de golpes de Phishing (tentativas de convencer o usuário a entregar informações pessoais, como número e senha de sua conta no banco, RG, CPF, etc) e Malware (programas que podem prejudicar o funcionamento do computador). Se o usuário tenta acessar um destes sites, recebe um alerta e é instruído a cair fora dali o quanto antes.
O navegador do Google é um projeto Open Source. Assim como a empresa se beneficiou de código originado em projetos como o Webkit e partes do Mozilla Firefox, outros projetos poderão se beneficar de código desenvolvido para o Chrome, como o interpretador JavaScript V8. Para isto, o código-fonte e documentação do navegador estarão disponíveis livremente na internet
O Google Chrome poderá ser baixado gratuitamente (em versão Beta, ou "de testes", como é tradição em quase todos os produtos do Google) a partir da tarde desta quarta-feira (02/09) em www.google.com/chrome. Inicialmente apenas a versão para Windows estará disponível, embora o Google diga estar trabalhando também em versões para Mac OS X e Linux.
Fonte:IG por Rafael Rigues