Cantor do Pearl Jam se aventura solo para trilha sonora |
Eddie Vedder compôs música para filme dirigido por Sean Penn.Vocalista tocou quase todos os instrumentos das músicas do álbum.
“Pára o mundo que eu quero descer.” Christopher J. McCandless tinha 20 e poucos anos quando de fato abandonou a sociedade, doou suas economias e começou a vagar pelo mundo, sozinho, pensando, contemplando a vida. Sua aventura acabou dois anos depois, quando ele morreu sem comida durante uma peregrinação no Alasca, mas sua história inspirou um livro do escritor John Krakauer, um filme dirigido por Sean Penn, e sua trilha sonora: este “Into the Wild”, o primeiro álbum solo de Eddie Vedder.
Crítico do capitalismo moderno e globalizado, Vedder tem tudo a ver com esta aventura libertária, e compôs canções simples, curtas e calmas, totalmente diferentes do que costuma tocar com o Pearl Jam, e que remetem a uma situação realmente contemplativa e solitária.
Muitas vezes acompanhado apenas por um violão, Vedder dá nuanças à sua voz, fugindo dos gritos roucos da banda de rock e se aproximando do pop melódico que o expõe mais e que explora um perfil diferente, mais típico do quarentão que ele de fato é de que da juventude que o grunge do Pearl Jam exemplifica. Um disco mais voltado para uma tarde de descanso de que para uma festa animada.
O vocalista levou a sério o conceito de álbum solo e a idéia de solidão e liberdade do filme e fez quase tudo em "Into de Wild", desde a composição à gravação de cada canção, aceitando ajuda apenas em momentos pontuais - nove das 11 canções do disco são dele.
Com cara de acústico, o álbum chega a lembrar REM em sua primeira canção, "Setting Forth", passa por influências country e folk, como Neil Young (quando longe das guitarras), e volta ao que Vedder já havia trabalhado em outra trilha sonora, quando regravou “You’ve got to hide your love away”, dos Beatles para o filme "I am Sam", no qual Sean Penn trabalhou.
Apesar de o álbum ser cativante em sua simplicidade, algo como Belle & Sebastian, deixa de ser arrebatador por não elaborar mais algumas das suas boas idéias, e passa como um sopro, pouco mais de 30 minutos. Meia hora sem pontos muito baixos, mas sem momentos geniais.
Destaques:
"Society"
"Setting Forth"
Fonte:G1
“Pára o mundo que eu quero descer.” Christopher J. McCandless tinha 20 e poucos anos quando de fato abandonou a sociedade, doou suas economias e começou a vagar pelo mundo, sozinho, pensando, contemplando a vida. Sua aventura acabou dois anos depois, quando ele morreu sem comida durante uma peregrinação no Alasca, mas sua história inspirou um livro do escritor John Krakauer, um filme dirigido por Sean Penn, e sua trilha sonora: este “Into the Wild”, o primeiro álbum solo de Eddie Vedder.
Crítico do capitalismo moderno e globalizado, Vedder tem tudo a ver com esta aventura libertária, e compôs canções simples, curtas e calmas, totalmente diferentes do que costuma tocar com o Pearl Jam, e que remetem a uma situação realmente contemplativa e solitária.
Muitas vezes acompanhado apenas por um violão, Vedder dá nuanças à sua voz, fugindo dos gritos roucos da banda de rock e se aproximando do pop melódico que o expõe mais e que explora um perfil diferente, mais típico do quarentão que ele de fato é de que da juventude que o grunge do Pearl Jam exemplifica. Um disco mais voltado para uma tarde de descanso de que para uma festa animada.
O vocalista levou a sério o conceito de álbum solo e a idéia de solidão e liberdade do filme e fez quase tudo em "Into de Wild", desde a composição à gravação de cada canção, aceitando ajuda apenas em momentos pontuais - nove das 11 canções do disco são dele.
Com cara de acústico, o álbum chega a lembrar REM em sua primeira canção, "Setting Forth", passa por influências country e folk, como Neil Young (quando longe das guitarras), e volta ao que Vedder já havia trabalhado em outra trilha sonora, quando regravou “You’ve got to hide your love away”, dos Beatles para o filme "I am Sam", no qual Sean Penn trabalhou.
Apesar de o álbum ser cativante em sua simplicidade, algo como Belle & Sebastian, deixa de ser arrebatador por não elaborar mais algumas das suas boas idéias, e passa como um sopro, pouco mais de 30 minutos. Meia hora sem pontos muito baixos, mas sem momentos geniais.
Destaques:
"Society"
"Setting Forth"
Fonte:G1