Tida como uma das jogadoras mais belas do Mundial feminino de futebol, disputado na China, a goleira norte-americana Hope Solo está ansiosa para enfrentar o Brasil, nesta quinta-feira, às 9h (de Brasília), em um duelo que vale vaga na decisão da competição.
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"Estou realmente esperando muito por esse jogo. Afinal, de toda a equipe, eu sou a única que, dentre as titulares, nunca enfrentou o Brasil", disse Solo, como é chamada por suas companheiras. A goleira, aliás, é uma das mais assediadas pelos torcedores.

"Estar em um Mundial, ser titular, o tempo todo ser chamada de uma das mais lindas do torneio... Estou realmente feliz. Se posso ser mais, farei ainda mais festa depois de vencer uma seleção tão forte como a do Brasil", declarou a norte-americana.

Solo diz ter bastante informação sobre as brasileiras. "Estou impressionada com o que vejo e vi neste Mundial. O Brasil parece jogar mais fácil que todas as outras seleções, mas confio nas defensoras de minha equipe para conseguir bloquear o ataque brasileiro", disse.

"Acho que temos de ter respeito pelo Brasil, pois essas meninas, pelo que sei, pouco treinaram, e a maioria não consegue jogar em uma liga, em um campeonato direito... Elas realmente estão superando muitos obstáculos", completou a jogadora.

Simpática e prestativa, a goleira norte-americana ainda falou sobre sua equipe. "Somos um grupo que parece com o Brasil, já que misturamos veteranas e jovens, e o equilíbrio é bom. Acho que temos uma serie de jogadoras que são fantásticas", declarou.

"Elas farão o possível para jogarem bem contra o Brasil. Não acredito em uma rivalidade como a que estão colocando. São duas equipes fortes, e que querem o titulo. Nada mais normal e interessante que um jogo desses. Se o Brasil e os EUA chegaram até aqui, sem dúvida, é porque as duas têm condições de serem campeãs", sentenciou.

"Queríamos que fosse na final, mas encontrar o Brasil antes pode ser até melhor. Se passarmos pelas brasileiras, significa que podemos passar por qualquer seleção. Noruega e Alemanha são fantásticas, mas o Brasil é diferente, e é um grande obstáculo que temos que passar. Se conseguirmos, será uma injeção de ânimo enorme", afirmou.

Finalmente, a bela goleira, disse ser uma "fã do futebol brasileiro. Marta, Daniela, Cristiane, tantas grandes jogadoras, Formiga, Maycon, são verdadeiramente diferenciadas. Acho que os EUA são mais equipe, e o Brasil, mas individualidades", explicou Solo, que jogou na Suécia por duas temporadas e foi escolhida a melhor goleira em uma delas.

"Acredito que gosto dessas atletas, porque alem de goleira, sou jogadora de linha também, e sei apreciar o diferente. Mas ainda ponho minhas fichas nos EUA para este Mundial", encerrou Solo.
Fonte:Terra|Ricardo Setyon