Site russo de pirataria de MP3 será reaberto |
Página anunciou que deve retomar atividades em breve, após processo.
Ex-presidente do site foi inocentado das acusações de roubo de propriedade intelectual.
O site russo de download de música www.allofmp3.com anunciou que retomará as operações em breve, depois de um tribunal de Moscou decidir que ele opera de acordo com as leis da Rússia.
No momento, não há música à venda no site, mas um comunicado informa que as operações comerciais recomeçarão logo, com métodos de pagamento aperfeiçoados e uma maior seleção de títulos. O comunicado leva a data de 31 de agosto, mas não explicita se esse será o dia da retomada das atividades do site.
No começo do mês, o tribunal de Cheryomushki, em Moscou, decidiu que Denis Kvasov, ex-presidente do allofmp3, é inocente das acusações de roubo de propriedade intelectual movidas contra ele, que não teria violado leis de direito autoral do país. Nem Kvasov nem qualquer representante da Media Services, a empresa que controla o allofmp3, foram localizados para fazer comentários.
O Departamento do Comércio norte-americano em 2006 classificou o allofmp3 como "maior vendedor de música pirateada na internet" e fez do fechamento do site um ponto essencial nas negociações comerciais para a admissão da Rússia à Organização Mundial do Comércio (OMC).
O site foi fechado no começo de julho, antes de uma conferência de cúpula entre os presidentes da Rússia e dos EUA, ainda que os visitantes fossem encaminhados a um site semelhante onde podiam ser adquiridos créditos para a compra de música no allofmp3.
A página vendia música de ampla gama de artistas e gêneros, codificada digitalmente, por preços significativamente inferiores aos da iTunes, da Apple, ou aos da versão recentemente legalizada do Napster. O site russo tampouco paga royalties às gravadoras, dizendo que cumpre as leis russas ao pagar 15% dos lucros a uma parceria que supervisiona o licenciamento e pagamento de formas de mídia digital.
"Pagamos royalties àqueles que assinam conosco e os solicitam. Mas nenhuma das grandes gravadoras, e com isso quero dizer selos como EMI e Universal, quis receber seu dinheiro", disse Oleg Nezus, da Russian Organization for Multimedia and Digital Systems. "Eu tenho enviado cartas a todos eles desde novembro de 2005, informando de que têm dividendos a receber. Mas as gravadoras não respondem", acrescentou.
Fonte:G1
Ex-presidente do site foi inocentado das acusações de roubo de propriedade intelectual.
O site russo de download de música www.allofmp3.com anunciou que retomará as operações em breve, depois de um tribunal de Moscou decidir que ele opera de acordo com as leis da Rússia.
No momento, não há música à venda no site, mas um comunicado informa que as operações comerciais recomeçarão logo, com métodos de pagamento aperfeiçoados e uma maior seleção de títulos. O comunicado leva a data de 31 de agosto, mas não explicita se esse será o dia da retomada das atividades do site.
No começo do mês, o tribunal de Cheryomushki, em Moscou, decidiu que Denis Kvasov, ex-presidente do allofmp3, é inocente das acusações de roubo de propriedade intelectual movidas contra ele, que não teria violado leis de direito autoral do país. Nem Kvasov nem qualquer representante da Media Services, a empresa que controla o allofmp3, foram localizados para fazer comentários.
O Departamento do Comércio norte-americano em 2006 classificou o allofmp3 como "maior vendedor de música pirateada na internet" e fez do fechamento do site um ponto essencial nas negociações comerciais para a admissão da Rússia à Organização Mundial do Comércio (OMC).
O site foi fechado no começo de julho, antes de uma conferência de cúpula entre os presidentes da Rússia e dos EUA, ainda que os visitantes fossem encaminhados a um site semelhante onde podiam ser adquiridos créditos para a compra de música no allofmp3.
A página vendia música de ampla gama de artistas e gêneros, codificada digitalmente, por preços significativamente inferiores aos da iTunes, da Apple, ou aos da versão recentemente legalizada do Napster. O site russo tampouco paga royalties às gravadoras, dizendo que cumpre as leis russas ao pagar 15% dos lucros a uma parceria que supervisiona o licenciamento e pagamento de formas de mídia digital.
"Pagamos royalties àqueles que assinam conosco e os solicitam. Mas nenhuma das grandes gravadoras, e com isso quero dizer selos como EMI e Universal, quis receber seu dinheiro", disse Oleg Nezus, da Russian Organization for Multimedia and Digital Systems. "Eu tenho enviado cartas a todos eles desde novembro de 2005, informando de que têm dividendos a receber. Mas as gravadoras não respondem", acrescentou.
Fonte:G1