Novo tipo de violência assombra jogos on-line |
Um novo tipo de violência na internet, conhecido pela expressão em inglês "griefer" (que faz sofrer),está superando outras formas de agressão na web e no mundo jogos on-line, afirma um pesquisador da área de saúde.Diferente de ataques pela internet que ocorrem via mensagens instantâneas e celulares, os griefers promovem atos de agressão via jogos on-line, atacando suas vítimas ou atormentando outros jogadores nos games.
"Essas pessoas fazem emboscadas contra suas vítimas e as atacam pelos jogos", disse Sally Black, professora assistente da área de serviços de saúde da Universidade Saint Joseph, na Filadélfia. "Eles promovem sofrimento, humilhação e depreciação", acrescentou.
O mundo dos jogos on-line que reúne diversas pessoas (alternativa também chamada MMORPG, sigla para massive multiplayer online role-playing game) tornou-se imensamente popular, com jogadores disputando partidas em títulos como “World of Warcraft”, “RuneScape” e “Everquest”.
“Acredito que esses jogos viciam, porque os jovens passam muitas horas por dia neles, colocando suas vidas basicamente em função desses títulos. Eles têm forte conteúdo de natureza violenta e muita sexualidade", disse Black.
Vício
A Associação Americana de Medicina anunciou no mês passado que muitos classificam o uso de videogames como um comportamento de vício. A entidade acabou minimizando a questão, mas pediu mais pesquisas sobre os efeitos dos videogames e do uso da internet sobre as pessoas. Estudos anteriores não vincularam diretamente a exposição de crianças à mídia violenta com aumento de agressividade e mau comportamento delas.
A pesquisa de Black sobre crianças e agressões inclui um estudo de caso, atualmente sendo avaliado, de um menino de 12 anos cujo comportamento mudou depois que passou a jogar games on-line com diversos jogadores, os MMORPG.
Ela afirma também ter testemunhado mudanças em seus estudantes, seus filhos e amigos deles. Por isso, a pesquisadora acredita que a indústria de games deveria começar a controlar suas atividades em relação às crianças, como acontece atualmente com produtos de tabaco e álcool. "É como um pai tentando lutar contra o cigarro e o álcool. É muito difícil se livrar do vício", disse Black.
Fonte:G1
"Essas pessoas fazem emboscadas contra suas vítimas e as atacam pelos jogos", disse Sally Black, professora assistente da área de serviços de saúde da Universidade Saint Joseph, na Filadélfia. "Eles promovem sofrimento, humilhação e depreciação", acrescentou.
O mundo dos jogos on-line que reúne diversas pessoas (alternativa também chamada MMORPG, sigla para massive multiplayer online role-playing game) tornou-se imensamente popular, com jogadores disputando partidas em títulos como “World of Warcraft”, “RuneScape” e “Everquest”.
“Acredito que esses jogos viciam, porque os jovens passam muitas horas por dia neles, colocando suas vidas basicamente em função desses títulos. Eles têm forte conteúdo de natureza violenta e muita sexualidade", disse Black.
Vício
A Associação Americana de Medicina anunciou no mês passado que muitos classificam o uso de videogames como um comportamento de vício. A entidade acabou minimizando a questão, mas pediu mais pesquisas sobre os efeitos dos videogames e do uso da internet sobre as pessoas. Estudos anteriores não vincularam diretamente a exposição de crianças à mídia violenta com aumento de agressividade e mau comportamento delas.
A pesquisa de Black sobre crianças e agressões inclui um estudo de caso, atualmente sendo avaliado, de um menino de 12 anos cujo comportamento mudou depois que passou a jogar games on-line com diversos jogadores, os MMORPG.
Ela afirma também ter testemunhado mudanças em seus estudantes, seus filhos e amigos deles. Por isso, a pesquisadora acredita que a indústria de games deveria começar a controlar suas atividades em relação às crianças, como acontece atualmente com produtos de tabaco e álcool. "É como um pai tentando lutar contra o cigarro e o álcool. É muito difícil se livrar do vício", disse Black.
Fonte:G1