Você usaria a calça-biquíni? |
Já há algumas temporadas a calça feminina voltou a ter o cós alto. Muitas mulheres aderiram contentes à moda, por ser uma ótima oportunidade para modelar melhor o corpo. Mas há quem ainda resista à tendência e levante a bandeira da cintura cada vez mais baixa. Por isso, para atender às apaixonadas por esses modelos mais sensuais, a brasileira Sandra Tanimura foi além e, de tanto reduzir a medida do cós, acabou criando a calça-biquíni.
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A novidade surgiu quando a empresária Sandra, de 31 anos, formada em corte e costura, decidiu ousar para diminuir ainda mais os 10cm de gancho frontal - a medida mínima até então vendida por sua loja virtual, a Sanna's Brazil. "Vesti a calça para ver até onde poderia baixar a cintura. Foi quando percebi que, se fizesse a peça muito baixa na frente, a calcinha apareceria toda na parte de trás. Então, tive a idéia de fazer uma calcinha do mesmo tecido da calça, só para segurar a cintura", conta Sandra, que desde os 16 vive no Japão. Ou seja, a cintura é tão baixa que deixa o bumbum de fora.
O primeiro modelo da calça-biquíni foi lançado em 2004, no tecido moletom com lycra. Só um ano mais tarde é que veio a calça na versão jeans, que, segundo Sandra, não fez tanto sucesso. "Ficamos com muitas peças no estoque", relembra.
Em 2007, porém, a sorte da empresária mudou quando uma emissora de televisão japonesa "descobriu" a sua criação, que caiu no gosto de brasileiras e japonesas que vivem no arquipélago.
Hoje, Sandra conta que a calça é vendida para clientes dos EUA, Canadá, Inglaterra, Alemanha, Holanda, Itália e França. "Tenho certeza que temos mais de mil calças-biquíni espalhadas pelo mundo", garante a empresária.
E quando começaremos a ver esses modelos desfilando nos calçadões das praias brasileiras? A empresária disse que não há previsão para mandar o produto para o Brasil. Mas, por sua loja virtual, ela garante a entrega de pedidos feitos de qualquer parte do mundo.
Nesse caso, o preço pago para atravessar continentes pode ter feito possíveis clientes desistirem da importação. "Já tivemos muitos pedidos vindos do Brasil, mas quando transformamos o valor em real e incluímos o frete, o produto encaresse bastante e muitos desistem", lamenta Sandra, que não concluiu uma única venda para o seu país natal.
Opinião de quem entende
É bem verdade que há gosto para tudo neste mundo e o que é lindo para alguns, não passa no critério de seleção de outros. Mas, para avaliar o "grau fashion" da calça-biquíni, ouvimos duas especialistas em estilo.
Segundo a consultora de imagem Milla Mathias, essa novidade não vai pegar entre as brasileiras. "É muito extravagante e vulgar, não dá para usar em lugar nenhum. Além disso, as calças de cós mais baixo já vêm perdendo espaço para as de cintura alta, tendo em vista a interferência dos anos 70 na moda", explica.
Já a também consultora Sabina Donadelli acredita que a calça-biquíni pode aterrissar no Brasil, pois, de acordo com a especialista, o estilo combina com a brasileira, "que é uma mulher muito sexy". Mas Sabina, assim como a responsável pela criação, indica o modelo para a noite."A calça é muito agressiva para ser usada nas ruas e, principalmente, no dia-a-dia", completa.
Para quem gostou da idéia e pretende testar o modelito, Milla também diz quem se sairá melhor em uma calça-biquíni. "Os biotipos que poderiam vestir bem essa peça seriam, claro, os retilíneos, ou seja, mulheres sem cintura e de quadril mais estreito."
Fonte:Terra
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A novidade surgiu quando a empresária Sandra, de 31 anos, formada em corte e costura, decidiu ousar para diminuir ainda mais os 10cm de gancho frontal - a medida mínima até então vendida por sua loja virtual, a Sanna's Brazil. "Vesti a calça para ver até onde poderia baixar a cintura. Foi quando percebi que, se fizesse a peça muito baixa na frente, a calcinha apareceria toda na parte de trás. Então, tive a idéia de fazer uma calcinha do mesmo tecido da calça, só para segurar a cintura", conta Sandra, que desde os 16 vive no Japão. Ou seja, a cintura é tão baixa que deixa o bumbum de fora.
O primeiro modelo da calça-biquíni foi lançado em 2004, no tecido moletom com lycra. Só um ano mais tarde é que veio a calça na versão jeans, que, segundo Sandra, não fez tanto sucesso. "Ficamos com muitas peças no estoque", relembra.
Em 2007, porém, a sorte da empresária mudou quando uma emissora de televisão japonesa "descobriu" a sua criação, que caiu no gosto de brasileiras e japonesas que vivem no arquipélago.
Hoje, Sandra conta que a calça é vendida para clientes dos EUA, Canadá, Inglaterra, Alemanha, Holanda, Itália e França. "Tenho certeza que temos mais de mil calças-biquíni espalhadas pelo mundo", garante a empresária.
E quando começaremos a ver esses modelos desfilando nos calçadões das praias brasileiras? A empresária disse que não há previsão para mandar o produto para o Brasil. Mas, por sua loja virtual, ela garante a entrega de pedidos feitos de qualquer parte do mundo.
Nesse caso, o preço pago para atravessar continentes pode ter feito possíveis clientes desistirem da importação. "Já tivemos muitos pedidos vindos do Brasil, mas quando transformamos o valor em real e incluímos o frete, o produto encaresse bastante e muitos desistem", lamenta Sandra, que não concluiu uma única venda para o seu país natal.
Opinião de quem entende
É bem verdade que há gosto para tudo neste mundo e o que é lindo para alguns, não passa no critério de seleção de outros. Mas, para avaliar o "grau fashion" da calça-biquíni, ouvimos duas especialistas em estilo.
Segundo a consultora de imagem Milla Mathias, essa novidade não vai pegar entre as brasileiras. "É muito extravagante e vulgar, não dá para usar em lugar nenhum. Além disso, as calças de cós mais baixo já vêm perdendo espaço para as de cintura alta, tendo em vista a interferência dos anos 70 na moda", explica.
Já a também consultora Sabina Donadelli acredita que a calça-biquíni pode aterrissar no Brasil, pois, de acordo com a especialista, o estilo combina com a brasileira, "que é uma mulher muito sexy". Mas Sabina, assim como a responsável pela criação, indica o modelo para a noite."A calça é muito agressiva para ser usada nas ruas e, principalmente, no dia-a-dia", completa.
Para quem gostou da idéia e pretende testar o modelito, Milla também diz quem se sairá melhor em uma calça-biquíni. "Os biotipos que poderiam vestir bem essa peça seriam, claro, os retilíneos, ou seja, mulheres sem cintura e de quadril mais estreito."
Fonte:Terra