Earth Wind & Fire volta ao Brasil depois de 28 anos |
Grupo faz show em São Paulo e no Rio de Janeiro
Vinte e oito anos separam a primeira visita do grupo americano Earth Wind & Fire ao Brasil desta nova turnê, com apresentações hoje, 15, e amanhã, 16, em São Paulo (Via Funchal) e no Rio de Janeiro (Vivo Rio).
Mas as lembranças do histórico show no Maracanãzinho permanecem vivas na memória do baixista da banda, Verdine White. Em entrevista por telefone para o EGO, de sua casa em Los Angeles, ele conta que amou o país: "Da viagem de 1980 ao Brasil, eu lembro bem de como as pessoas eram afetuosas e simpáticas".
Verdine é irmão do fundador do EWF, Maurice White, e um dos três integrantes originais que desembarcam no Brasil. Os outros dois são Philip Bailey e Ralph Johson. "O som daquele show não estava muito bom, mas isso foi há 20 anos. Tenho certeza de que hoje vocês têm lugares melhores", diz, bem-humorado. "Estamos ansiosos e não vemos a hora de subir ao palco", avisa.
Uma das marcas do grupo é a mistura de soul, funk, disco, jazz e r&b com ritmos africanos e música brasileira. O EWF chegou a gravar uma canção chamada "Brazilian rhyme" (que serviu de inspiração para Gilberto Gil em "Palco").
Até "Ponta de areia", de Milton Nascimento, já mereceu uma versão da superbanda de funk. "Nós somos definitivamente influenciados pela música brasileira. Gostamos desse som há muito, muito tempo. E essa paixão se reflete na maneira como tocamos. o ritmo foi o que nos seduziu mais, aquele feeling do samba", elogia. Verdine White continua escutando música brasileira: "No meu carro, em casa... É o tipo de música com a qual se tem que manter contato".
Formado em Chicago, o Earth Wind & Fire completa 40 anos de carreira em 2009. Para as novas gerações de amantes de música negra americana, gurizada fã de Beyoncé, Rihanna e da estética gangsta do rap, a imagem do grupo sugere algo jurássico: um bando de vovozinhos que já teve seus dias de glória. Mas o supergrupo é um dos que mais influenciaram o pop mundial.
Durante seu apogeu, nos anos 70 e 80, seus shows eram superproduções, cheias de efeitos especiais, que rivalizavam com os de qualquer superbanda de rock da época. Os irmãos White emplacavam hits como "Fantasy", "September", "Boogie wonderland", "Let's groove", "In the stone" e "After the love is gone".
À decadência nos anos 90 somou-se a doença de Maurice White, vocalista, principal compositor, arranjador e líder do grupo. Ele sofre de mal de Parkinson. "Mas ainda participa da banda. Dando idéias e acompanhando as gravações", conta o irmão Verdine.
Se Maurice não vem, o Rio poderá matar as saudades de Philip Bailey, o outro vocalista principal - aquele da voz fininha (falsete) de "Fantasy" e da parceria com Phil Collins no hit "Easy lover". Verdine e Bailey estarão à frente de outros dez músicos. Para essa turnê brasileira, Verdine White promete os sucessos somados a músicas do novo CD, "Illumination": "A platéia brasileira poderá escutar todos os clássicos e os hits exatamente da maneira como foram gravados. Esses e as novas canções. Vai ser demais. Também vai haver o lado teatral e a dança, que são marcas registradas do Earth Wind & Fire. Também vai haver muita energia".
Parte dessa energia está gravada no CD ao vivo "Live in Rio", lançado pela banda em 2002. O disco é o registro do show ao vivo de 1980, no Maracanãzinho. No texto do encarte, Maurice White diz que o Earth Wind & Fire "se conectou imediatamente com a cultura e a música cariocas". Resta saber se 28 anos depois, a liga ainda pega.
Fonte:EGO
Vinte e oito anos separam a primeira visita do grupo americano Earth Wind & Fire ao Brasil desta nova turnê, com apresentações hoje, 15, e amanhã, 16, em São Paulo (Via Funchal) e no Rio de Janeiro (Vivo Rio).
Mas as lembranças do histórico show no Maracanãzinho permanecem vivas na memória do baixista da banda, Verdine White. Em entrevista por telefone para o EGO, de sua casa em Los Angeles, ele conta que amou o país: "Da viagem de 1980 ao Brasil, eu lembro bem de como as pessoas eram afetuosas e simpáticas".
Verdine é irmão do fundador do EWF, Maurice White, e um dos três integrantes originais que desembarcam no Brasil. Os outros dois são Philip Bailey e Ralph Johson. "O som daquele show não estava muito bom, mas isso foi há 20 anos. Tenho certeza de que hoje vocês têm lugares melhores", diz, bem-humorado. "Estamos ansiosos e não vemos a hora de subir ao palco", avisa.
Uma das marcas do grupo é a mistura de soul, funk, disco, jazz e r&b com ritmos africanos e música brasileira. O EWF chegou a gravar uma canção chamada "Brazilian rhyme" (que serviu de inspiração para Gilberto Gil em "Palco").
Até "Ponta de areia", de Milton Nascimento, já mereceu uma versão da superbanda de funk. "Nós somos definitivamente influenciados pela música brasileira. Gostamos desse som há muito, muito tempo. E essa paixão se reflete na maneira como tocamos. o ritmo foi o que nos seduziu mais, aquele feeling do samba", elogia. Verdine White continua escutando música brasileira: "No meu carro, em casa... É o tipo de música com a qual se tem que manter contato".
Formado em Chicago, o Earth Wind & Fire completa 40 anos de carreira em 2009. Para as novas gerações de amantes de música negra americana, gurizada fã de Beyoncé, Rihanna e da estética gangsta do rap, a imagem do grupo sugere algo jurássico: um bando de vovozinhos que já teve seus dias de glória. Mas o supergrupo é um dos que mais influenciaram o pop mundial.
Durante seu apogeu, nos anos 70 e 80, seus shows eram superproduções, cheias de efeitos especiais, que rivalizavam com os de qualquer superbanda de rock da época. Os irmãos White emplacavam hits como "Fantasy", "September", "Boogie wonderland", "Let's groove", "In the stone" e "After the love is gone".
À decadência nos anos 90 somou-se a doença de Maurice White, vocalista, principal compositor, arranjador e líder do grupo. Ele sofre de mal de Parkinson. "Mas ainda participa da banda. Dando idéias e acompanhando as gravações", conta o irmão Verdine.
Se Maurice não vem, o Rio poderá matar as saudades de Philip Bailey, o outro vocalista principal - aquele da voz fininha (falsete) de "Fantasy" e da parceria com Phil Collins no hit "Easy lover". Verdine e Bailey estarão à frente de outros dez músicos. Para essa turnê brasileira, Verdine White promete os sucessos somados a músicas do novo CD, "Illumination": "A platéia brasileira poderá escutar todos os clássicos e os hits exatamente da maneira como foram gravados. Esses e as novas canções. Vai ser demais. Também vai haver o lado teatral e a dança, que são marcas registradas do Earth Wind & Fire. Também vai haver muita energia".
Parte dessa energia está gravada no CD ao vivo "Live in Rio", lançado pela banda em 2002. O disco é o registro do show ao vivo de 1980, no Maracanãzinho. No texto do encarte, Maurice White diz que o Earth Wind & Fire "se conectou imediatamente com a cultura e a música cariocas". Resta saber se 28 anos depois, a liga ainda pega.
Fonte:EGO