Depois de toque de celular, 'Por que você não cala a boca?' vira camiseta |
Frase do rei da Espanha para Hugo Chávez também virou sucesso na internet.Blogs fazem concursos para eleger a melhor charge baseada no bate-boca entre os dois.
Depois de virar toque de celular, a frase que o rei da Espanha, Juan Carlos I, disse para o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, durante a Cúpula Ibero-americana, em Santiago, agora estampa camisetas.Ampliar imagem
"¿Por qué no te callas?" (“Por que você não cala a boca?”) faz sucesso nas ruas espanholas, mas é na Venezuela, principalmente na capital Caracas, que a camiseta virou um verdadeiro hit.
Vendedores ambulantes da cidade estão correndo atrás de qualquer material com a frase: certeza de venda garantida.
O sucesso do rei não pára por aí. Um espanhol que vive em Almería já registrou o endereço www.porquenotecallas.com, apesar de ainda não ter dado nenhuma função ao site. Alguns blogs lançaram concursos para premiar a melhor charge baseada na “chamada” que o monarca deu em Chávez. Entre os prêmios, DVDs e broches que registram o momento.
A confusão
O rei Juan Carlos abandonou o plenário da 17ª Cúpula Ibero-Americana no sábado(10) em protesto contra as críticas ao ex-presidente espanhol José María Aznar feitas pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
O rei tomou a decisão para mostrar o "mal-estar da delegação espanhola", de acordo com o presidente atual, José Luis Rodríguez Zapatero, que ficou na sessão.
Michelle Bachelet
Após permanecer durante alguns minutos em uma sala adjacente ao plenário, o monarca preferiu retornar para assistir à cerimônia de encerramento da Cúpula a pedido da anfitriã, a presidente do Chile, Michelle Bachelet, que foi pessoalmente buscá-lo.
As críticas mais pesadas contra Aznar foram feitas por Chávez e pelo presidente da Nicarágua, Daniel Ortega. Mas foi o último discurso do venezuelano que provocou a reação do rei.
Zapatero tinha se queixado com Chávez por seus ataques a Aznar. O presidente venezuelano respondeu evocando seu direito a se expressar.
Nesse momento, o rei Juan Carlos I apontou o dedo para Chávez e disse: "Por que você não cala a boca?".
Minutos depois, quando Ortega criticava o comportamento da empresa espanhola Unión Fenosa, o monarca deixou a sala e não ficou presente durante a execução do hino chileno, que encerrou os debates.
"Fascista"
Antes desse último episódio, Hugo Chávez tinha criticado Aznar, chamando-o mais de uma vez de "fascista" e acusando-o de ter apoiado o golpe em seu país de abril de 2002.
Chávez, que já chamara Aznar de "fascista" nas sessões da cúpula na sexta-feira, insistiu nas críticas. Ele contou que, em uma conversa privada, Aznar teria dito "esses se f." em referência aos países mais pobres do mundo.
Em seguida, Zapatero pediu a palavra, para lembrar ao venezuelano que ele estava em uma mesa com Governos democráticos que representam seus cidadãos em uma comunidade que tem como princípio essencial o respeito.
"Pode-se estar nos extremos opostos de uma posição ideológica, e não serei eu quem estará perto das idéias de Aznar. Mas ele foi eleito pelos espanhóis e exijo esse respeito", disse Zapatero, enquanto Chávez tentava interrompê-lo defendendo seu direito de opinar livremente.
Fonte:G1
Depois de virar toque de celular, a frase que o rei da Espanha, Juan Carlos I, disse para o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, durante a Cúpula Ibero-americana, em Santiago, agora estampa camisetas.Ampliar imagem
"¿Por qué no te callas?" (“Por que você não cala a boca?”) faz sucesso nas ruas espanholas, mas é na Venezuela, principalmente na capital Caracas, que a camiseta virou um verdadeiro hit.
Vendedores ambulantes da cidade estão correndo atrás de qualquer material com a frase: certeza de venda garantida.
O sucesso do rei não pára por aí. Um espanhol que vive em Almería já registrou o endereço www.porquenotecallas.com, apesar de ainda não ter dado nenhuma função ao site. Alguns blogs lançaram concursos para premiar a melhor charge baseada na “chamada” que o monarca deu em Chávez. Entre os prêmios, DVDs e broches que registram o momento.
A confusão
O rei Juan Carlos abandonou o plenário da 17ª Cúpula Ibero-Americana no sábado(10) em protesto contra as críticas ao ex-presidente espanhol José María Aznar feitas pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
O rei tomou a decisão para mostrar o "mal-estar da delegação espanhola", de acordo com o presidente atual, José Luis Rodríguez Zapatero, que ficou na sessão.
Michelle Bachelet
Após permanecer durante alguns minutos em uma sala adjacente ao plenário, o monarca preferiu retornar para assistir à cerimônia de encerramento da Cúpula a pedido da anfitriã, a presidente do Chile, Michelle Bachelet, que foi pessoalmente buscá-lo.
As críticas mais pesadas contra Aznar foram feitas por Chávez e pelo presidente da Nicarágua, Daniel Ortega. Mas foi o último discurso do venezuelano que provocou a reação do rei.
Zapatero tinha se queixado com Chávez por seus ataques a Aznar. O presidente venezuelano respondeu evocando seu direito a se expressar.
Nesse momento, o rei Juan Carlos I apontou o dedo para Chávez e disse: "Por que você não cala a boca?".
Minutos depois, quando Ortega criticava o comportamento da empresa espanhola Unión Fenosa, o monarca deixou a sala e não ficou presente durante a execução do hino chileno, que encerrou os debates.
"Fascista"
Antes desse último episódio, Hugo Chávez tinha criticado Aznar, chamando-o mais de uma vez de "fascista" e acusando-o de ter apoiado o golpe em seu país de abril de 2002.
Chávez, que já chamara Aznar de "fascista" nas sessões da cúpula na sexta-feira, insistiu nas críticas. Ele contou que, em uma conversa privada, Aznar teria dito "esses se f." em referência aos países mais pobres do mundo.
Em seguida, Zapatero pediu a palavra, para lembrar ao venezuelano que ele estava em uma mesa com Governos democráticos que representam seus cidadãos em uma comunidade que tem como princípio essencial o respeito.
"Pode-se estar nos extremos opostos de uma posição ideológica, e não serei eu quem estará perto das idéias de Aznar. Mas ele foi eleito pelos espanhóis e exijo esse respeito", disse Zapatero, enquanto Chávez tentava interrompê-lo defendendo seu direito de opinar livremente.
Fonte:G1