Norah Jones |
Nascida em 30 de março de 1979 em Nova York, Norah Jones foi criada por sua mãe em Grapevine, no Texas. Filha do músico indiano Ravi Shankar, demonstrou precocemente seu talento como compositora ao ganhar o prêmio Down Beat para estudantes em 1996. Depois estudou piano clássico em uma universidade texana por dois anos, até aceitar um convite para passar o verão de 1999 no Greenwish Village.
Ela pretendia voltar ao colégio no outono, mas o apelo dos cafés e clubes de jazz foi mais forte. Junto aos compositores Jesse Harris (guitarra), Lee Alexander (baixo) e Dan Rieser (bateria), Norah formou a trip-hop-eletrônica Wax Poetic e passou a se apresentar regularmente nesses lugares.
Em outubro de 2000, o grupo enviou algumas demos para a Blue Note Records e conseguiu um contrato para gravar o álbum First Session, que saiu em edição limitada no começo de 2001. A repercussão foi mediana, mas a gravadora decidiu investir pesado convocando alguns dos maiores produtores e especialistas em jazz para a gravação de Come Away With Me (2002), entre eles Craig Street, que produziu Cassandra Wilson, Manhattan Transfer e K.D. Lang, e o legendário produtor Arif Mardin, que assina trabalhos de Aretha Franklin, Dusty Springfield, Bee Gees e Willie Nelson.
Mas o fato de ser filha de um renomado músico internacional colocou Norah Jones na difícil posição de defender sua música daqueles que viam nela apenas outro rosto bonito (o mesmo argumento usado pelos opositores de Diana Krall), entretanto, o desafio ficou fácil quando Come Away With Me (2002) passou semanas como o número 1 nos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Holanda, Suécia, Irlanda, Islândia, Taiwan, África do Sul, Arábia Saudita e Eslovênia.
O álbum não só agradou o público como indicou uma nova direção para a Blue Note, combinando talento e texturas jazzísticas com uma sensibilidade pop. Foi disco de ouro e multi-platina, vendeu 18 milhões de cópias ao redor do mundo e levou oito prêmios Grammy nas categorias Revelação, Música (por ‘Dont’t Know Why’), Performance Feminina, Gravação, Álbum Pop, Engenharia de Som, Produção e Álbum do Ano. Também recebeu os prêmios Brit (Reino Unido), Echo (Alemanha), Edison (Holanda) e outros mais no Japão, Itália, Polônia e Dinamarca. “Eu nunca pensei que minha música pudesse ser considerada popular”, disse Norah, bastante surpresa com seu sucesso.
Banda: Norah Jones
Don't know why Norah Jones Feels like home No ano seguinte, numa brecha entre inúmeros shows, ela participou da trilha sonora da comédia romântica Alex & Emma, de Rob Reiner, com a canção ‘Those Sweet Words’, composta pelo baixista Lee Alexander em parceria com o cantor e escritor Richard Julian. Depois entrou em estúdio com sua banda de apoio: os guitarristas Adam Levy e Kevin Breit, o tecladista e vocal de base Daru Oda, o baixista Lee Alexander e o baterista Andrew Borger. “Gravar o novo álbum foi divertido porque já nos conhecemos bem, a banda está tocando junta regularmente há dois anos e a abordagem foi praticamente a mesma do primeiro disco: escolhemos boas músicas, muitas escritas pela banda, e tentamos trabalhá-las da melhor maneira possível.”
Feels Like Home (2004) deixou um pouco de lado o clima tranqüilo do álbum anterior, privilegiando a evolução das performances ao vivo, com toques de country, jazz e pop. ‘Above Ground’ (de Daru Oda e Andrew Borger) brinca com o funk, o dueto com Dolly Parton, ‘Creepin' In’ (de Lee Alexander), é uma típica quadrilha norte-americana, o single ‘Sunrise’ (co-escrito por Norah e Anderson) também é das mais alegres, enquanto ‘In the Morning’ muda de nuance com um lamento blues de órgão Wurtlitzer. — Música que foi uma das primeiras novidades apresentadas nos shows da turnê de Come Away With Me.
Além das letras em parceria, Norah compôs várias canções, entre elas ‘Don’t Miss You At All’, escrita há quatro anos para a instrumental ‘Melancholia’, de Duke Ellington. “Eu não planejei escrever a letra dessa música, o simples fato de mexer em uma canção dele me assustou muito, mas fui inspirada por ela”, disse. A versão rebatizada fazia parte da fita demo apresentada à gravadora no início de sua carreira, Norah decidiu incluí-la no repertório porque o presidente da Blue Note, Bruce Lundvall, adorou a música.
A idéia de convidar a veterana Dolly Parton para dividir vocais nasceu no Country Music Awards de 2003, em Nashville, quando Norah a acompanhou ao piano na canção ‘The Grass is Blue’. “Estávamos muito nervosos quando ela foi ao estúdio. Eu não queria que ela chegasse e apenas gravasse seus vocais, queria tocar ao vivo, ao lado dela. Então ela veio e cantou a plenos pulmões. Ficou incrível.”
Igualmente empolgante para a cantora foi a participação do baterista Levon Helm e do tecladista Garth Hudson, do grupo The Band, em ‘What Am I to You’, música que ela não conseguia acertar. “Eles a deixaram perfeita na segunda tentativa, e eles haviam acabado de aprender a canção!”, contou, “Foi muito especial para mim. Eles são ótimos.”
Feels Like Home foi co-produzido por ela e Arif Mardin, permaneceu diversas semanas na lista dos mais vendidos da Billboard e, só na primeira delas, vendeu 200 mil cópias. Os guitarristas Jesse Harris e Tony Scherr, o baterista Brian Blade e o tecladista Rob Burger também fizeram parte do time de estúdio e agora integram a banda que a acompanha na turnê de divulgação do álbum.
Fonte:Antena 1
Ela pretendia voltar ao colégio no outono, mas o apelo dos cafés e clubes de jazz foi mais forte. Junto aos compositores Jesse Harris (guitarra), Lee Alexander (baixo) e Dan Rieser (bateria), Norah formou a trip-hop-eletrônica Wax Poetic e passou a se apresentar regularmente nesses lugares.
Em outubro de 2000, o grupo enviou algumas demos para a Blue Note Records e conseguiu um contrato para gravar o álbum First Session, que saiu em edição limitada no começo de 2001. A repercussão foi mediana, mas a gravadora decidiu investir pesado convocando alguns dos maiores produtores e especialistas em jazz para a gravação de Come Away With Me (2002), entre eles Craig Street, que produziu Cassandra Wilson, Manhattan Transfer e K.D. Lang, e o legendário produtor Arif Mardin, que assina trabalhos de Aretha Franklin, Dusty Springfield, Bee Gees e Willie Nelson.
Mas o fato de ser filha de um renomado músico internacional colocou Norah Jones na difícil posição de defender sua música daqueles que viam nela apenas outro rosto bonito (o mesmo argumento usado pelos opositores de Diana Krall), entretanto, o desafio ficou fácil quando Come Away With Me (2002) passou semanas como o número 1 nos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Holanda, Suécia, Irlanda, Islândia, Taiwan, África do Sul, Arábia Saudita e Eslovênia.
O álbum não só agradou o público como indicou uma nova direção para a Blue Note, combinando talento e texturas jazzísticas com uma sensibilidade pop. Foi disco de ouro e multi-platina, vendeu 18 milhões de cópias ao redor do mundo e levou oito prêmios Grammy nas categorias Revelação, Música (por ‘Dont’t Know Why’), Performance Feminina, Gravação, Álbum Pop, Engenharia de Som, Produção e Álbum do Ano. Também recebeu os prêmios Brit (Reino Unido), Echo (Alemanha), Edison (Holanda) e outros mais no Japão, Itália, Polônia e Dinamarca. “Eu nunca pensei que minha música pudesse ser considerada popular”, disse Norah, bastante surpresa com seu sucesso.
Banda: Norah Jones
Don't know why Norah Jones Feels like home
Feels Like Home (2004) deixou um pouco de lado o clima tranqüilo do álbum anterior, privilegiando a evolução das performances ao vivo, com toques de country, jazz e pop. ‘Above Ground’ (de Daru Oda e Andrew Borger) brinca com o funk, o dueto com Dolly Parton, ‘Creepin' In’ (de Lee Alexander), é uma típica quadrilha norte-americana, o single ‘Sunrise’ (co-escrito por Norah e Anderson) também é das mais alegres, enquanto ‘In the Morning’ muda de nuance com um lamento blues de órgão Wurtlitzer. — Música que foi uma das primeiras novidades apresentadas nos shows da turnê de Come Away With Me.
Além das letras em parceria, Norah compôs várias canções, entre elas ‘Don’t Miss You At All’, escrita há quatro anos para a instrumental ‘Melancholia’, de Duke Ellington. “Eu não planejei escrever a letra dessa música, o simples fato de mexer em uma canção dele me assustou muito, mas fui inspirada por ela”, disse. A versão rebatizada fazia parte da fita demo apresentada à gravadora no início de sua carreira, Norah decidiu incluí-la no repertório porque o presidente da Blue Note, Bruce Lundvall, adorou a música.
A idéia de convidar a veterana Dolly Parton para dividir vocais nasceu no Country Music Awards de 2003, em Nashville, quando Norah a acompanhou ao piano na canção ‘The Grass is Blue’. “Estávamos muito nervosos quando ela foi ao estúdio. Eu não queria que ela chegasse e apenas gravasse seus vocais, queria tocar ao vivo, ao lado dela. Então ela veio e cantou a plenos pulmões. Ficou incrível.”
Igualmente empolgante para a cantora foi a participação do baterista Levon Helm e do tecladista Garth Hudson, do grupo The Band, em ‘What Am I to You’, música que ela não conseguia acertar. “Eles a deixaram perfeita na segunda tentativa, e eles haviam acabado de aprender a canção!”, contou, “Foi muito especial para mim. Eles são ótimos.”
Feels Like Home foi co-produzido por ela e Arif Mardin, permaneceu diversas semanas na lista dos mais vendidos da Billboard e, só na primeira delas, vendeu 200 mil cópias. Os guitarristas Jesse Harris e Tony Scherr, o baterista Brian Blade e o tecladista Rob Burger também fizeram parte do time de estúdio e agora integram a banda que a acompanha na turnê de divulgação do álbum.
Fonte:Antena 1