Billy Paul |
Nascido e criado na Philadelphia, Billy Paul nasceu Paul Willians e começou a cantar com apenas 11 anos nas rádios locais graças a um amigo, Bill Cosby. Seu vocal era exercitado e seu estilo tomava forma enquanto escutava os discos que tinha em casa, jóias de 78 rotações, de jazz, soul e pop. Sua mãe tinha uma senhora coleção de Nat King Cole e tratou de educar muito bem os ouvidos do garoto.Conforme crescia, o interesse por música o acompanhava e para melhorar seu conhecimento Billy foi estudar música na Escola de Música do Oeste da Philadelphia, e na Escola de Música de Granoff. Depois de finalizar os estudos, começou a fazer shows em clubes locais. Foi então, que adotou o nome de Billy Paul, porque já havia um Paul Willians na ativa, um dos vocalistas dos Temptations.
Aconteceu que o rapazinho se tornou o fenômeno da Philadelphia, fazendo um grande sucesso no underground do jazz. Devido à sua fama, Billy passou a década de 50 e 60 dividindo o palco com figuras lendárias do jazz, soul e do pop. Ganhou reconhecimento internacional tocando com Dinah Washington, Nina Simone, Miles Davis, Roberta Flack, Sammy Davis Jr., Charlie Parker, além do grande John Coltrane.
Só por essas parcerias pode-se dizer que ele foi um grande músico. Mas, o big-bang de Paul ainda estava por acontecer. Antes de cumprir o serviço militar, Billy Paul já fazia parte de um trio, com quem gravou o primeiro álbum, Why Am I, pela Jubilee Records. Quando voltou, começou carreira solo. Seu primeiro álbum solo foi Feelin' Good at the Cadillac Club, que teve repercussão boa, inclusive comercial, e marcou o início de sua parceria com os produtores e compositores Kenny Gamble and Leon Huff. Paul começou a gravar pelo selo Gamble Label. O segundo álbum foi lançado em 1959, Ebony Woman, que foi produzido pelo selo Neptune, o mesmo que relançou o álbum na década de 70.
No começo da década de 70, Gamble e Huff fundaram o selo Philadelphia Internacional, e um dos primeiros artistas e serem lançados foi o amigo Billy Paul. O primeiro álbum de Paul com o novo selo foi Going East, e não foi tão bem sucedido. Em 1972, seu quarto trabalho, foi produzido para ser uma guinada na carreira de Billy e por isso foi chamado de 360 Degrees of Billy Paul. De fato a virada começou com o sucesso retumbante e mundial, que veio com o big bang hit, a balada, 'Me and Mrs. Jones', escrita a seis mães por Paul, Gamble e Huff. A música, que narra a história de um adultério, ficou no topo de todas as paradas de soul por semanas em dezembro de 1972.
A polêmica em torno do tema da balada fez com que algumas rádios se recusassem a tocar música com tão imoral tema. Por outro lado, isso fez com que o disco vendesse mais do que qualquer outro no mesmo ano, quase cinco milhões de cópias.
Billy Paul ganhou em 1972, o Grammy de Melhor Vocal Masculino em interpretação de soul, por 'Me and Mrs. Jones'. Em 1974, Billy tentou chocar novamente, desta vez, sem sucesso, com o seu disco seguinte, Am I Black Enough for You? (Sou negro o bastante para você?), nenhuma rádio quis tocar a música, e foi um fracasso total. No mesmo ano, ele retoma sua posição de hitmaker com mais um sucesso, quase uma ironia, 'Thanks for Saving My Life', a música ficou entre as dez mais tocadas da parada soul.
Paul continuou a trabalhar e a gravar durante os anos 80, sem muita projeção. Pelo selo Total Experience, Billy lançou o álbum Lately em 1985. Em Londres, 1989, anunciou sua aposentadoria. Depois disso continuou fazendo turnês e apresentando-se em clubes. Em 2000, saiu o álbum ao vivo, Live World Tour.
Em 2003, Billy Paul entrou numa disputa judicial com seus antigos amigos Gamble e Huff , pelos direitos da reprodução do sucesso, 'Me and Mrs. Jones'. Ganhou 500.000 dólares no processo, por royalties que não haviam sido pagos desde a época do lançamendo do hit. Seu mais recente disco lançado foi em 2005, Live, com uma coletânea dos seus sucessos da carreira.
Fonte:Antena 1|Por Giseli Miliozi
Aconteceu que o rapazinho se tornou o fenômeno da Philadelphia, fazendo um grande sucesso no underground do jazz. Devido à sua fama, Billy passou a década de 50 e 60 dividindo o palco com figuras lendárias do jazz, soul e do pop. Ganhou reconhecimento internacional tocando com Dinah Washington, Nina Simone, Miles Davis, Roberta Flack, Sammy Davis Jr., Charlie Parker, além do grande John Coltrane.
Só por essas parcerias pode-se dizer que ele foi um grande músico. Mas, o big-bang de Paul ainda estava por acontecer. Antes de cumprir o serviço militar, Billy Paul já fazia parte de um trio, com quem gravou o primeiro álbum, Why Am I, pela Jubilee Records. Quando voltou, começou carreira solo. Seu primeiro álbum solo foi Feelin' Good at the Cadillac Club, que teve repercussão boa, inclusive comercial, e marcou o início de sua parceria com os produtores e compositores Kenny Gamble and Leon Huff. Paul começou a gravar pelo selo Gamble Label. O segundo álbum foi lançado em 1959, Ebony Woman, que foi produzido pelo selo Neptune, o mesmo que relançou o álbum na década de 70.
No começo da década de 70, Gamble e Huff fundaram o selo Philadelphia Internacional, e um dos primeiros artistas e serem lançados foi o amigo Billy Paul. O primeiro álbum de Paul com o novo selo foi Going East, e não foi tão bem sucedido. Em 1972, seu quarto trabalho, foi produzido para ser uma guinada na carreira de Billy e por isso foi chamado de 360 Degrees of Billy Paul. De fato a virada começou com o sucesso retumbante e mundial, que veio com o big bang hit, a balada, 'Me and Mrs. Jones', escrita a seis mães por Paul, Gamble e Huff. A música, que narra a história de um adultério, ficou no topo de todas as paradas de soul por semanas em dezembro de 1972.
A polêmica em torno do tema da balada fez com que algumas rádios se recusassem a tocar música com tão imoral tema. Por outro lado, isso fez com que o disco vendesse mais do que qualquer outro no mesmo ano, quase cinco milhões de cópias.
Billy Paul ganhou em 1972, o Grammy de Melhor Vocal Masculino em interpretação de soul, por 'Me and Mrs. Jones'. Em 1974, Billy tentou chocar novamente, desta vez, sem sucesso, com o seu disco seguinte, Am I Black Enough for You? (Sou negro o bastante para você?), nenhuma rádio quis tocar a música, e foi um fracasso total. No mesmo ano, ele retoma sua posição de hitmaker com mais um sucesso, quase uma ironia, 'Thanks for Saving My Life', a música ficou entre as dez mais tocadas da parada soul.
Paul continuou a trabalhar e a gravar durante os anos 80, sem muita projeção. Pelo selo Total Experience, Billy lançou o álbum Lately em 1985. Em Londres, 1989, anunciou sua aposentadoria. Depois disso continuou fazendo turnês e apresentando-se em clubes. Em 2000, saiu o álbum ao vivo, Live World Tour.
Em 2003, Billy Paul entrou numa disputa judicial com seus antigos amigos Gamble e Huff , pelos direitos da reprodução do sucesso, 'Me and Mrs. Jones'. Ganhou 500.000 dólares no processo, por royalties que não haviam sido pagos desde a época do lançamendo do hit. Seu mais recente disco lançado foi em 2005, Live, com uma coletânea dos seus sucessos da carreira.
Fonte:Antena 1|Por Giseli Miliozi