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Mais do que programas de entretenimento, os seriados de TV apontam um pacote de tendências que alçaram a televisão a um nível atingido somente pelo cinema. Das superproduções à criatividade dos roteiros; da visão mordaz da realidade ao mundo glamouroso, que é capaz de criar estrelas e resgatar carreiras de artistas em decadência. Tudo isso faz das séries um produto evoluído e ao alcance de todos.
A originalidade é a regra de ouro para se manter vivo na corrida pela audiência. E tem séries para todos os gostos: ficções com enigmas impossíveis de deduzir, dramas carregados de cinismo, seriados que se passam em hospitais, comédias cheias de ironia, programas que têm a cena do crime como personagem principal ou thrillers de suspense e ação.
Diferencial nas séries
Vencedora do Globo de Ouro de 2007 como melhor série dramática, Grey's Anatomy (Sony) desbancou os poderosos Lost , 24 horas e o hit do momento, Heroes, apostando no filão para lá de explorado do drama médico, mas sob uma nova ótica. Tirou os pacientes do foco principal e trouxe para frente das câmeras as histórias, em especial os romances, dos médicos e residentes do Hospital de Seattle.
As aventuras amorosas da protagonista Dra. Meredithy Grey (Ellen Pompeo) são acompanhadas por mais de 25 milhões de fregueses, colocando a nocaute a campeã de audiência C.S.I - Creme Scene Investigation.
Outro exemplar do gênero hospitalar, House, que estréia sua terceira temporada em março na Universal Channel, tem na linha de frente o sarcástico e genial Dr. Gregory House, como grande solucionador de casos médicos nebulosos. O papel rendeu ao ator britânico, Hugh Laurie, seu segundo Globo de Ouro como melhor ator de série dramática.
Além do sucesso, House e Grey's Anatomy têm em comum a melhor tacada que as elevaram às alturas: conseguiram de formas distintas espremer de uma temática batida o essencial para surpreender o público.
Fórmula certa
Talvez por isso, séries como Lost, que estréia a sua tão aguardada terceira temporada no dia 5 de março no canal AXN, mereça todos os louros da vitória mundo afora. Seu criador, o roteirista e diretor J.J. Abrams (de Alias), apostou num argumento simples: a luta pela sobrevivência das vítimas de um acidente aéreo em uma ilha paradisíaca. Munido dessa arma, fez do programa teledramaturgia de melhor calibre.
Movida a uma trama intrincada, produção que não deve em nada ao cinema, dramas psicológicos e uma bíblia de mistérios, Abrams conseguiu o maior feito: agarrou o telespectador pela mão, o lançou para dentro do seriado e o instigou a responder todas as perguntas que sua equipe de roteiristas vai deixando pele caminho. O rastro é um fenômeno de mais de 20 milhões fanáticos pela atração na TV americana e o programa disseminado pelos quatro cantos do planeta.
O sucesso é tamanho que Lost pode ser vítima do seu próprio veneno viciante. O efeito rebote do estrondo causado por uma série é que as emissoras de TV sabem que precisam desenvolver competidores a altura, e criam. O seriado sensação nos EUA, Heroes, que desembarca por aqui no dia 2 de março no canal Universal Channel, bate de frente com Lost.
Já o drama épico Heroes aposta no inverso do seu concorrente, mas valendo-se dos mesmos ingredientes que surtiram efeito. Um grupo de pessoas comuns e suscetíveis a todos os tipos de infortúnio? Não, eles têm habilidades extraordinárias. O duelo de gigantes fará, inevitavelmente, um perdedor. Vencedor absoluto só o espectador, que sai ganhando dos dois lados.
fonte:Abril
A originalidade é a regra de ouro para se manter vivo na corrida pela audiência. E tem séries para todos os gostos: ficções com enigmas impossíveis de deduzir, dramas carregados de cinismo, seriados que se passam em hospitais, comédias cheias de ironia, programas que têm a cena do crime como personagem principal ou thrillers de suspense e ação.
Diferencial nas séries
Vencedora do Globo de Ouro de 2007 como melhor série dramática, Grey's Anatomy (Sony) desbancou os poderosos Lost , 24 horas e o hit do momento, Heroes, apostando no filão para lá de explorado do drama médico, mas sob uma nova ótica. Tirou os pacientes do foco principal e trouxe para frente das câmeras as histórias, em especial os romances, dos médicos e residentes do Hospital de Seattle.
As aventuras amorosas da protagonista Dra. Meredithy Grey (Ellen Pompeo) são acompanhadas por mais de 25 milhões de fregueses, colocando a nocaute a campeã de audiência C.S.I - Creme Scene Investigation.
Outro exemplar do gênero hospitalar, House, que estréia sua terceira temporada em março na Universal Channel, tem na linha de frente o sarcástico e genial Dr. Gregory House, como grande solucionador de casos médicos nebulosos. O papel rendeu ao ator britânico, Hugh Laurie, seu segundo Globo de Ouro como melhor ator de série dramática.
Além do sucesso, House e Grey's Anatomy têm em comum a melhor tacada que as elevaram às alturas: conseguiram de formas distintas espremer de uma temática batida o essencial para surpreender o público.
Fórmula certa
Talvez por isso, séries como Lost, que estréia a sua tão aguardada terceira temporada no dia 5 de março no canal AXN, mereça todos os louros da vitória mundo afora. Seu criador, o roteirista e diretor J.J. Abrams (de Alias), apostou num argumento simples: a luta pela sobrevivência das vítimas de um acidente aéreo em uma ilha paradisíaca. Munido dessa arma, fez do programa teledramaturgia de melhor calibre.
Movida a uma trama intrincada, produção que não deve em nada ao cinema, dramas psicológicos e uma bíblia de mistérios, Abrams conseguiu o maior feito: agarrou o telespectador pela mão, o lançou para dentro do seriado e o instigou a responder todas as perguntas que sua equipe de roteiristas vai deixando pele caminho. O rastro é um fenômeno de mais de 20 milhões fanáticos pela atração na TV americana e o programa disseminado pelos quatro cantos do planeta.
O sucesso é tamanho que Lost pode ser vítima do seu próprio veneno viciante. O efeito rebote do estrondo causado por uma série é que as emissoras de TV sabem que precisam desenvolver competidores a altura, e criam. O seriado sensação nos EUA, Heroes, que desembarca por aqui no dia 2 de março no canal Universal Channel, bate de frente com Lost.
Já o drama épico Heroes aposta no inverso do seu concorrente, mas valendo-se dos mesmos ingredientes que surtiram efeito. Um grupo de pessoas comuns e suscetíveis a todos os tipos de infortúnio? Não, eles têm habilidades extraordinárias. O duelo de gigantes fará, inevitavelmente, um perdedor. Vencedor absoluto só o espectador, que sai ganhando dos dois lados.
fonte:Abril
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